sexta-feira, novembro 18, 2005

A morte da vela

Pavio preto e e cansado, ainda tomado pelo fogo. Mergulhado em seu próprio corpo.

O fogo toca o mar quente com seus pés azuis. Seus braços amarelos aos poucos perdem força. A chama vai se agachando, a alma, encolhendo até sufocar e se afogar em seu próprio sangue.

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