domingo, janeiro 24, 2010

Era uma vez num começo de  25 de janeiro de 2010, quando o cursor que barra as letras na tela ia e voltava. Os dedos no teclado ora levantavam pra se estralarem, ora batiam fora do ritmo sobre as letras. Os olhos se apertavam pela tela querendo cuspir alguma mágica literária.

Eram duas, três vezes num começo de 25 de janeiro de 2010, quando as letras na tela saíam em busca do ponto final. Os dedos no teclado não tinham mais dúvida da próxima letra. Os olhos se arregalaram cumprindo a difícil tarefa de declarar a impossibilidade de a mágica literária aliviar o que guarda o coração.