Sempre é noite nessas horas.
Impossível não pensar no título do livro "A noite escura e mais eu", da Lygia.
Nome que veio do poema da Cecília...
"Ninguém abra a sua porta / para ver que aconteceu: / saímos de braço dado, / a noite escura mais eu...".
"Ninguém abra a sua porta / para ver que aconteceu: / saímos de braço dado, / a noite escura mais eu...".
A noite escura... deveria ser uma companhia. Ela é. E traz com ela aquelas vozes que só se ouve quando o mundo se aquieta. Vozes mais altas que o barulho do dia. Chegam a ser irritantes, mais que carro em cruzamento.
É preciso gritar a voz. Mas ela só faz é misturar com as outras.
É preciso gritar a voz. Mas ela só faz é misturar com as outras.