sexta-feira, novembro 18, 2005

As dezoito horas da Catedral da Sé

Dezoito horas. Sua tez amarela-se com postes e luminárias, seu canto soa alto em doce e forte melodia por todos os seus poros e vitrais. O vento monstruoso e geladodesliza pelo seu corpo frio, imponente, espalhando as seis badaladas intercaladas por toques de contra-tempo como um albatroz que tropeça no ar. Vejo-a de longe, mas de tão perto... Aos seus pés o movimento vai cessando e você vai se calando. Mas ainda assim, seu silêncio pesado faz ecoar na memória a melodia de descanso.

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