Incrível como as palavras saem tão verdadeiras da boca, que achamos serem eternas. Na verdade são, quando escritas, no papel, na net, em qualquer lugar. E então, passa o tempo, mudam as coisas, muda a vida, mudam os sentimentos... e, aí, eu me pergunto: a alma das palavras escritas também são eternas? Ela também permanece quando escrita?
Bom, o mais confortante é pensar que só são eternas se eu acreditar. Se encontrar palavras que doem e que sei que foram verdadeiras quando escritas, penso que sua alma não está mais lá... restaram apenas esses vestígios travestidos de letras. Se encontrar palavras que enchem o peito de calor intenso, penso que, essas sim, são eternas. Que terão sua alma viva por todo o tempo que eu existir.
Alienação? Comodismo? Covardia? Proteção? Cegueira?
Chamem do que quiserem... as palavras que leio são minhas, faço com elas o que eu precisar.
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Um comentário:
Jô, uerba uolant, scripta manet...
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